Um novo balanço da Polícia Nacional do Japão elevou nesta terça para 8.630 o número de mortes no terremoto e posterior tsunami que atingiram o país no último dia 11.
Outras 12.931 pessoas ainda estão desaparecidas. Nove dias depois do terremoto no litoral nordeste do Japão, que causou o pior desastre natural após a Segunda Guerra Mundial, duas pessoas foram encontradas com vida entre os escombros na província de Miyagi, mas a esperança de localizar mais sobreviventes diminuem com o passar das horas.
Os esforços se centram em procurar um lar para os sobreviventes que perderam suas casas. Cerca de 355 mil pessoas continuam em abrigos improvisados em 15 províncias, incluindo Tóquio. Este número inclui, segundo a agência de notícias Kyodo, 20 mil moradores de áreas próximas à usina nuclear de Fukushima Daiichi, retirados diante do vazamento de radiação. Eles foram levados para sete outras prefeituras, entre elas Niigata, Yamagata e Tochigi.
"Os corpos levados pelo tsunami serão recuperados aos milhares todos os dias a partir de agora", disse o chefe de polícia de Miyagi, Naoto Takeuchi. Na cidade de Otsuchi, em Iwate, o prefeito Koki Kato foi encontrado morto neste sábado.
Ele estava desaparecido desde o tsunami, quando realizava uma reunião de emergência. Segundo a Kyodo, o número de vítimas é tão grande que os crematórios nas áreas atingidas pelo desastre não conseguem atender a demanda. Algumas prefeituras, Higashimatsushima, em Miyagi, estão permitindo enterros sem os procedimentos de higiene padrão.
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