Uma comissão formada por Guardas Municipais se reuniu no dia 03 de junho com alguns vereadores de Serrinha para falar sobre a realidade do descaso que a corporação vem enfrentado. Os vereadores que participaram da reunião foram: Rose de João Grilo (que é Guarda Municipal), Gerinaldo e Helena Barreto.
Os GCMs começaram abordando sobre o trabalho que a corporação desempenha da cidade, na oportunidade foi apresentada a estatística de ocorrências e atividades do ano de 2013. Os vereadores ficaram surpresos com os índices apresentados.
Em seguida foi o grande desabafo, "o grito dos excluídos" podemos assim dizer. Os vereadores tomaram conhecimento do que a corporação azul marinho vem enfrentando. Faz quatro anos que os guerreiros da GCM receberam fardamento, se o guarda quer trabalhar ele precisa comprar todo ano seu fardamento, e como sabemos, é direito do município (prefeitura) fornecer fardamento e acessórios no mínimo 01 vez por ano. As viaturas estão sem condição de uso, colocando em risco a vida das guarnições e da população. Não tem 01 computador para fazer os trabalhos administrativos, os guardas que desempenham o serviço administrativo utilizam seus notebooks e muitas vezes as escalas são feitas a mão e colocada no mural. Não possui sede própria, utilizando uma sala do prédio da antiga prefeitura, prédio este que esta divido em sede da GCM, Secretaria de Agricultura, Coordenação de Trânsito e Defensoria Pública e outras repartições. O estatuto precisa ser alterado, como também criar uma corregedoria e uma ouvidoria. Existe recursos que podem ser adquiridos através de projetos encaminhado ao Ministério da Justiça (PRONASCI), inclusive no ano passado a própria corporação fez o projeto e o entregou pronto para o setor de projetos da prefeitura para que fosse encaminhado, porém, fora encaminha errado sendo que estava tudo pronto, "parece ser de proposito" é o que os GCMs pensam. Sem saber mais como revindicar e nem a quem clamar, a família azul marinho resolveu pedir socorro aos vereadores que se comprometam a abraçar a causa e cobrar da gestão que olhe para esta classe.
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